Todo plano de cargos e salários gera impacto na empresa – inclusive financeiro – isso é inevitável!
Conhecendo as suas consequências da criação de um plano de cargos carreiras e salários e sabendo onde – geralmente – ocorrem os gargalos, é possível preparar-se para esses momentos:
É indispensável! Além dos cargos atuais da empresa, deve-se levar em consideração o planejamento estratégico da empresa, para antecipar a criação de cargos que serão necessários – pelo menos – a médio prazo. Isso evitará que, ao terminar de criar o plano de cargos e salários, ele não esteja vencido!
Reflexão: Porque o planejamento estratégico, normalmente só leva em consideração a parte financeira da empresa? Será que, com os colaboradores e a estrutura atual a empresa vai conquistar o objetivo almejado? Será que alguma competência não precisará ser desenvolvida com mais afinco em todos (ou alguns) colaboradores? Possíveis líderes, estão sendo preparados para assumir novas posições? Se não acontece essa preparação, inevitavelmente a empresa terá problemas com recrutamento e seleção e retenção de colaboradores.
Um problema muito comum é achar que o plano de cargos e salários vai resolver os problemas da empresa. Nem sempre é ele que resolve e tem vezes que ele cria mais problemas – ou apenas “abre feridas”. É preciso ter resiliência e muita objetividade, para que possa ser concluído e depois, mantido.
Um dos fatores que que dificulta o processo como um todo – geralmente – é o fato de que os objetivos dos principais atores são diferentes, quando se fala em “cargos e salários”:
Ainda bem que não é sempre assim, apesar de que na maioria das vezes é. Alinhar essas expectativas é um grande desafio para quem está à frente do processo! E, depois de alinhar as expectativas precisará verificar se o “impacto financeiro” vai ser o que a diretoria esperava!
E é aí que morrem grande parte dos “projetos” de cargos e salários. Sem contar as vezes que o RH é considerado incompetente (por não ter conseguido promover a retenção) e é dispensado ou trocado e quem assume, precisa lidar com uma grande frustração dos colaboradores e as vezes, debanda geral (desligamentos)!
Reflexão: Sabendo disso, porque anunciar à todos que será criado um plano de cargos e salários, sem antes saber se ele será viável? Porque não preparar tudo, fazer aos poucos, realizar simulações de impacto financeiro e só então, se for viável, anunciar à todos a sua criação? Porque gerar uma expectativa junto aos colaboradores, se ela pode não se confirmar e isso gerar um efeito contrário? Sim, a diretoria pode dizer que vai fazer, mas quando ver o impacto financeiro que isso pode gerar, pode desistir!
Isso acontece com outras áreas também, não é algo restrito ao RH. É assim que as coisas funcionam e que decisões são tomadas!
Sugestão: Faça (se não tiver ainda) e mantenha atualizadas descrições de cargos. Compreenda para onde a empresa pretende chegar, participando ou avaliando o planejamento estratégico e prepare uma estrutura de cargos para isso. Sugira a diretoria o “estudo” para um plano de cargos e salários – sem anunciar. Com o aval da diretoria realize pesquisas e busque informações sobre salários médios dos profissionais da sua região e/ou ramo de atuação, para saber como estão os salários em relação ao seu mercado. Faça simulações de possíveis cenários de planos, seus impactos financeiros e apresente à diretoria. Se a diretoria autorizar (houver viabilidade financeira), anuncie a criação e faça os ajustes necessários no que já foi construídos até o momento.
O módulo de cargos e salários do sistema Kombo Estratégico permite que a empresa faça todo este planejamento, crie simulações de impacto, sem que o RH precise fazer cálculos ou precise tabular resultados!
Disponibilizamos também um E-book gratuito que fala um pouco mais sobre o processo de “Cargos e Salários”, caso queira aprofundar o assunto.
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Como fazer um plano de cargos e salários eficaz!
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