Essas são as 15 profissões do futuro, segundo estudo do Fórum Econômico Mundial
Com a previsão de que até 2030 sejam criados 170 milhões de novos postos de trabalho, as empresas enfrentam o desafio de equilibrar a adoção tecnológica com a capacitação de suas equipes. Por outro lado, algumas profissões estão em declínio e demandam uma transição estruturada.
O mais recente relatório do Fórum Econômico Mundial destaca tendências que irão moldar o mercado de trabalho entre 2025 e 2030. A pesquisa, conduzida em mais de 50 países e com respostas de mais de mil empregadores, revela como a inteligência artificial (IA) e outras inovações tecnológicas estão transformando empregos, habilidades e estratégias empresariais.
O estudo identifica 15 profissões em ascensão, impulsionadas pela digitalização e pela transição para uma economia mais verde. Áreas como Big Data, cibersegurança, IA e machine learning se destacam, e especialistas nessas tecnologias são cada vez mais procurados em setores como tecnologia, energia e agricultura.
O avanço dessas profissões reflete a crescente demanda por profissionais qualificados em STEM (Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática). Contudo, no Brasil, a formação de profissionais nessas áreas ainda representa um desafio significativo, exigindo ações conjuntas entre empresas e governo para suprir a carência.
Funções administrativas e operacionais, como operadores de telemarketing, caixas bancários e assistentes administrativos, estão entre as que mais perdem relevância devido à automação e ao avanço das tecnologias digitais. Nesse contexto, as empresas devem buscar formas de transitar seus colaboradores para áreas em crescimento, promovendo a requalificação como estratégia para manter a competitividade.
Outro ponto relevante é a crescente busca dos trabalhadores por oportunidades de qualificação oferecidas pelas próprias empresas. Hoje, 78% dos profissionais desejam se aprimorar por meio de programas de treinamento corporativo.
As habilidades que serão mais valorizadas incluem:
Ainda segundo o levantamento, cerca de 39% das habilidades atualmente utilizadas precisão ser transformadas ou substituídas nos próximos cinco anos para atender às novas exigências do mercado.
No Brasil, a lacuna de habilidades e a deficiência na formação básica representam os principais entraves para a transformação dos negócios. Com isso, 58% das empresas pretendem recrutar funcionários com novas competências, enquanto 48% planejam redirecionar funcionários de funções em declínio para áreas em ascensão.
Para especialistas, o futuro do trabalho depende de estratégias que conciliem avanços tecnológicos e desenvolvimento humano. Sem investimento em treinamento e requalificação, o risco é substituir trabalho humano por máquinas de forma insustentável, comprometendo o crescimento econômico e a geração de empregos.Acompanhe mais dicas e informações exclusivas em nossas redes sociais. Estamos no Facebook e Instagram!